Segundo Eliot esses são os prováveis movimentos do índice.

• Onda 1 – Acumulação

Os investidores melhor informados pensam que o mercado tem potencial de subida e começam a acumular posições. As posições de compra vão-se acumulando por estes investidores, até que a procura começa a pressionar fazendo subir os preços.

Apesar do impeachment, a economia começar a engatinhar com o primeiro ano do governo Temer pouca gente acredita na evolução deste. As noticias ainda são ruins. Ninguém fala em comprar Bolsa.

O topo da onda apresentará forte resistência e será utilizado para confirmar um pivot. O tamanho dessa onda é fundamental para saber o tamanho das demais.

• Onda 2 - Correção

Os sentimentos em relação ao mercado de baixa estão muito visíveis e claros nos investidores e a sensação de novas mínimas toma conta do mercado.

É a onda que os primeiros compradores, que estavam comprando o no fundo da onda 1, realizam o lucro. Normalmente seguidos de uma noticia ruim (greve dos Caminhoneiros).

• Onda 3 - Entusiasmo

Normalmente, a onda 3 é a maior e apresenta uma grande força dentro dessa tendência, pois se apresenta de “forma mais longa, aguda e prolongada”. O valor das ações chama a atenção do grande público e muitas pessoas decidem entrar no mercado e comprar títulos, fazendo com que o preço deles aumente.

A economia da sinais de vida, e todos começam a sentir que dessa vez vai ser diferente. Surge os Buy and Holder. Pessoas que nunca souberam de mercado começam a dar cursos e disseminar informações de como é fácil ganhar no mercado financeiro.

Nesta fase a subida é sinalizada devido ao fato dos analistas perceberem o que está a acontecendo, o que leva os investidores a entrarem no mercado, pois as informações das empresas são consideradas relevantes e vão sendo difundidas pelos operadores de mercado, aumentando o número de conhecedores. As cotações sobem e descem dentro de certo limite e o volume de transações aumenta, variando a liquidez dos títulos e as cotações entre movimentos de subida e/ou de descida, dentro de certos limites. É nesta fase, em que a maioria dos profissionais já tomou posições, que existe o maior potencial de ganhos

Em resumo, nessa onda surge o que se poderia denominar de “efeito manada”, que representa um movimento positivamente correlacionado entre os investimentos, sendo que a partir da sustentação apresentada pelo fundo da onda 2, os investidores passam a ficar otimistas quanto aos fundamentos e passam a operar fortemente na compra, forçando uma rápida alta nos preços das ações.

• Onda 4 - Medo

A onda 4 é claramente uma correção e segue os níveis de retração da sequência de Fibonacci, sendo previsível tanto em profundidade como em forma, pois, por alternância com a onda 2, deve diferir em grau. As ações atrasadas que possuíam preços elevados começam a declinar durante a onda 4, onde essa deterioração prepara no mercado um cenário com sinais sutis de fraqueza durante a onda 5. Os preços se movimentam por um período prolongado e, normalmente, são corrigidos na faixa de 23,60% a 50% da sequência de Fibonacci dos ganhos adquiridos na onda 3.

Normalmente a onda 4 vem com algum tipo de noticia (Coronavírus) ruim que ligam o alerta de todos os investidores que as ações subiram demais. Mas os mercados ainda apresentam rumores otimistas.

• Onda 5 – Ápice da Euforia

Nesta fase como a informação já está completamente difundida por todos os intervenientes, a procura começa a pressionar as cotações no sentido da subida e os preços disparam, devido à pressão exercida na procura. No final desta fase, o movimento de subida das cotações desacelera e os investidores que adquiriram no início já estão a realizar lucros, desfazendo-se das suas posições. As cotações estabilizam num determinado nível, estando já ajustadas ao conteúdo da informação, correspondendo ao valor atribuído pelos investidores. Esta situação pode levar, ou não, a uma fase de descida de cotações, dependendo do número de investidores que continuam a entrar no mercado e do carácter da informação da empresa nesse momento.

A onda 5 pode ser identificada por conta de divergências de momento. Sua principal características é uma alta com baixo volume. O tamanho ideal é igual ao da primeira onda, demonstrando o fim do movimento de alta.

Neste momento, você começa a perceber que até o faxineiro, quer comprar ações o “efeito manada” atinge seu auge onde as pessoas ficam cegas e só querem comprar. Mas os indicares econômicos começam a se deteriorar. E sinais de uma crise começa a se aparecer com mais força.

• Correção a – Distribuição

A fase tem início no final da fase da euforia de um movimento primário de subida. Dado que os preços estão sobrevalorizados em relação ao seu valor intrínseco, certos investidores, normalmente os que entraram na fase de acumulação ou da subida sensível, têm a percepção de que a subida está terminando e começam a vender as suas ações.

A onda A é formada por um período de forte baixa, apesar de o mercado ainda acreditar que seja apenas uma correção, uma vez que não há nenhum sinal confirmando a mudança de tendência.

Os Buy and Holder (pessoas físicas), compram as ações, achando que o mercado irá subir.E eles irão perder mais uma oportunidade de alta na bolsa.

Normalmente vendem suas casas, fazem empréstimos em bancos e colocam todas suas economias no mercado. Esperando a rentabilidade de outrora.

Neste momento o mundo está entrando em crise.

• Correção b – Retomada?!

A onda B, por sua vez, é caracterizada por um período de alta com fraco volume, se assemelhando a onda 4. Esse tipo de onda é de difícil identificação, apresentando movimentos insignificantes para cima, no fim do otimismo.

Normalmente surgem teses, de descolamento do Brasil e dos países emergentes do resto do mundo como foi em 2008.

Os Buy and Holders continuam comprando. Achando que é a última oportunidade antes do mercado subir. Enquanto eles compram as instituições financeiras vendem suas ações e fazem caixa para a crise que já está instalada.

• Correção c - Pânico

Nesta fase, como o número de compradores é cada vez menor, começa a surgir a urgência em vender o mais rápido possível. Os preços começam a cair na vertical, sendo o volume de transação muito elevado, o que faz com que os investidores tentem sair o mais rápido possível do mercado

A onda C apresenta como principal característica uma forte diminuição, mostrando que há uma nova tendência de queda.

O mercado de investimentos esperou que os índices de desempenho das principais economias globais reagissem de um período para outro, o que não foi concretizado. Finalmente, observa-se que os dados de desempenho industrial e o aguardado “momento da virada” está ficando para trás.

Assim, a queda dos mercados não deixa mais dúvidas e, com isso, os Buy and Holders se retiram do mercado ou passam a vender suas posições a qualquer preço, forçando uma queda mais acentuada das cotações e completando um ciclo de oito ondas.

Os Buy and Holders descrito nesse texto são aqueles que não tem conhecimento nenhum no mercado e compram porque o mercado sobe. Normalmente eles saem com 50% a 80% de prejuízo perdendo casas, patrimonios e muitos ainda com dividas com bancos e corretoras. E após isso o mercado sobe novamente.

Depois disso muitos deles falam que o mercado é um jogo de azar. Provavelmente um partido politico de esquerda assume o país, exemplo o Huck, como foi na Argentina.

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