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“Ibov resiste… o BC merece aplausos ou vaias?”

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"🤔 Será mesmo que o BC merece uma salva de palmas? 👏🇧🇷"
Ibovespa fechou em alta de 0,69%, aos 159.074 pontos, sustentando o patamar dos 159 mil após a decisão do Federal Reserve de cortar os juros nos EUA.

Ontem o pregão foi marcado por forte volatilidade. O índice começou o dia em leve alta, mas ganhou força após o anúncio do Fed, que reduziu a taxa de juros americana em 0,25 ponto, para 3,75% ao ano. O mercado esperava mais cortes, então houve alguma frustração, mas ainda assim o movimento trouxe apetite ao risco e sustentou os ganhos.

Fechamento: +0,69% (159.074 pontos)

Máxima do dia: 159.691 pontos (+1,08%)

Mínima do dia: 157.628 pontos (-0,22%)

Volume negociado: R$ 23,07 bilhões

Entre as principais ações:

Vale ON/PNA: +1,83% (R$ 71,06)

Bradesco PN: +1,78% (R$ 18,33)

Itaú PN: +0,64% (R$ 39,44)

Petrobras PN: +0,25% (R$ 31,94)

Ambev ON: -0,29% (R$ 13,60)

O cenário externo ajudou: bolsas americanas também fecharam em alta (Dow Jones +1,05%, Nasdaq +0,33%), refletindo o corte de juros e a queda nos rendimentos dos Treasuries. No Brasil, dados de inflação mais baixos em novembro reforçaram a expectativa de que o Banco Central pode manter o ciclo de cortes da Selic.

Em resumo, o Ibovespa conseguiu retomar os 159 mil pontos, apoiado pelo ambiente externo mais favorável e pela leitura positiva da inflação doméstica, apesar da cautela com o ritmo dos cortes de juros nos EUA.
Impacto no Ibovespa e expectativas para hoje (11/12)
Ontem: O índice fechou em alta de 0,69%, aos 159.074 pontos, impulsionado pelo corte de juros nos EUA.

Hoje: A decisão do Copom muda o tom. O mercado deve abrir com cautela, já que a manutenção prolongada da Selic reduz o otimismo com ativos de risco.

Setores mais afetados: Bancos e empresas ligadas ao crédito tendem a sentir pressão, enquanto exportadoras podem se beneficiar da taxa de câmbio mais firme.

Rali de Natal em dúvida: A expectativa de um movimento de fim de ano fica mais moderada, pois o BC sinalizou que não pretende aliviar os juros tão cedo.

Em resumo, o Copom fechou a porta para cortes imediatos, reforçando que a Selic seguirá em 15% por mais tempo. Isso deve trazer um pregão mais defensivo hoje, com investidores avaliando se o Ibovespa conseguirá sustentar os 159 mil pontos diante da nova postura do Banco Central.




Selic Alta: Credibilidade, Retroalimentação Fiscal e o Risco de Estagnação

Introdução A política monetária brasileira em 2025 apresenta um paradoxo: inflação relativamente controlada, desemprego estável e credibilidade institucional preservada, mas sustentada por uma taxa Selic em patamar historicamente elevado. Esse cenário, embora transmita estabilidade aparente, carrega implicações profundas para o crescimento econômico, a sustentabilidade fiscal e a dinâmica dos mercados financeiros.

O Papel da Selic na Estabilidade A manutenção da Selic elevada tem como objetivo central conter pressões inflacionárias e reforçar a confiança dos agentes econômicos. Ao oferecer retornos reais expressivos nos títulos públicos, o governo atrai capital estrangeiro e garante liquidez ao Tesouro. Esse movimento fortalece a moeda e preserva a credibilidade do Banco Central.

O Ciclo de Retroalimentação Fiscal No entanto, a Selic alta gera um efeito de retroalimentação:

Juros elevados aumentam o custo da dívida pública, ampliando a despesa fiscal.

Para compensar esse risco, o Banco Central mantém a Selic elevada, reforçando a credibilidade.

Esse círculo vicioso sustenta a tese de parte do mercado que defende juros altos como condição para estabilidade, mas acaba agravando o quadro fiscal.

Impacto no Mercado Financeiro Com juros elevados, gestores encontram facilidade em bater metas de retorno apenas investindo em CDI. Essa comodidade reduz a necessidade de buscar rendimentos maiores em ativos de risco, como renda variável, simplificando a gestão de carteiras. Embora confortável para o mercado financeiro, essa lógica trava o dinamismo da economia real, já que empresas enfrentam crédito caro e famílias veem consumo limitado.

Ibovespa no pano de fundo O Ibovespa espelha esse ambiente de juros e risco fiscal: sensível à trajetória da Selic, ao fluxo estrangeiro e ao quadro fiscal, alterna ralis e correções conforme mudam expectativas de crescimento e inflação. No último fechamento, o índice registrou [preencha aqui o valor] pontos, refletindo a leitura do mercado sobre o equilíbrio entre credibilidade monetária e potencial de atividade. Se quiser, posso inserir o número exato quando você me passar o fechamento do dia.

A “Pimentinha” da Isenção do IR A política de isenção do imposto de renda adiciona complexidade ao quadro. Em tese, o governo aumenta arrecadação via consumo e tributos indiretos, já que empresas vendem mais. Contudo, esse excedente tende a ser absorvido pelo pagamento de juros da dívida, em vez de ser direcionado a investimentos produtivos ou sociais. Assim, o benefício da isenção pode ser neutralizado pelo peso dos juros, reforçando o ciclo de retroalimentação fiscal.

Perspectivas para 2027 Enquanto investidores comemoram os ganhos reais, o risco é que o Brasil chegue a 2027 com uma economia enfraquecida, marcada por baixo dinamismo produtivo, menor geração de empregos e dependência excessiva de juros altos para equilibrar o fiscal. Esse cenário pode resultar em estagnação prolongada, onde a disciplina fiscal é mantida às custas de travar o desenvolvimento. O desafio será encontrar o ponto de equilíbrio entre credibilidade e crescimento, evitando que a política monetária se torne um obstáculo estrutural ao avanço econômico.

Conclusão A Selic elevada cumpre seu papel de preservar a credibilidade e controlar a inflação, mas cria um sistema de retroalimentação que compromete o futuro. O Brasil precisa decidir se continuará apostando em estabilidade via juros altos ou se buscará caminhos para destravar o crescimento, reduzir a dependência fiscal e evitar que o horizonte econômico se torne sombrio.

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